CNU Badminton: AAC revalida o título
No dia 1 de Dezembro, 51 atletas em representação de 6 instituições distintas participaram no Campeonato Nacional Universitário de Badminton. As 15 equipas mistas em competição deram outro movimento ao Estádio Universitário de Coimbra em dia de feriado.
A luta pelos lugares mais altos da classificação foi disputada entre as equipas da Associação Académica de Coimbra, Associação Académica da Universidade de Aveiro, Associação Académica da Universidade da Beira Interior, Associação Académica da Universidade do Minho, Universidade do Porto e Universidade Nova de Lisboa.
A revalidar o título, a AAC levou mais uma vez para casa o troféu de Campeã, pelas mãos dos atletas Ana Moura, Ana Santos, Délio Gonçalves e Miguel Pinto.
Em 2º lugar, novamente a equipa de Coimbra, esta composta por Maria Rodrigues, Diogo Silva, Nuno Santos e Tiago Veloso.
A Universidade do Porto assegurou o lugar de honra, o 3º lugar do pódio, com Ana Rita Santos, Teresa Figueira, Henrique Sousa e Pedro Santos a formar o conjunto.
Carácter Universitário
Jorge Azevedo é um aficionado da modalidade. Há 3 anos que está à frente do projecto de Badminton da Universidade do Porto, ainda é jogador e treina do Clube dos Fãs de Badminton da Escola Soares dos Reis, no Porto.
Sobre a realidade da casa que treina, fala-nos da importante contextualização dos atletas, entre os que são” amadores” e os que são “profissionais”. “A nível interno existe uma separação, durante o ano lectivo existem treinos de manutenção da modalidade, aberto a todos ao alunos e paralelamente fazemos uma selecção dos melhores jogadores, que jogam e treinam fora do campus”, refere. Contudo, a maioria dos jogadores que participam nos CNUs, são “apenas” Universitários, à excepção de 3 ou 4 atletas federados.
“É difícil contrariar a equipa da AAC, uma equipa muito coesa com atletas que jogam e treinam quase sempre juntos, dentro e fora do Desporto Universitário”, comenta. A superioridade da Briosa, apesar de não ter sido ultrapassada pelos seus atletas, não deixou o treinador desiludido. “De encontro a encontro pode haver surpresas, mas as expectativas foram concretizadas”, acrescentando que “não nos podemos esquecer que a Académica tem os 10 melhores jogadores nacionais”.
A evolução na UP decorre em tanto em quantidade como em qualidade. “Há 2 anos aparecemos com uma equipa quase improvisada, o ano passado ficamos em 5º e este ano em 3º. É uma evolução, uma aposta importante do GADUP. Contava com 12 estudantes no início, agora são 25 atletas com quem estou a trabalhar”, refere orgulhoso.
Para o futuro o treinador quer trabalhar mais: “os jogadores precisam de ganhar currículo e saber gerir esforços, os atletas amadores não aguentam uma carga tão pesada e começam a quebrar ao fim de 8/10 jogos”.
O ambiente e formato da competição é para si o desejado. “Esperemos que isto continue e vai ser giro ter mais 2 competições ainda este ano lectivo. Estamos também a tentar abrir mais formas de competição entre instituições a nível regional, pois são poucos momentos competitivos para jogadores apenas universitários!”, diz.