Prémios monetários das Universíadas duplicam
O Ministério da Educação, responsável pela pasta do Desporto, aprovou o aumento dos prémios monetários para os atletas vencedores de competições internacionais. No que ao desporto universitário diz respeito, os prémios para os medalhados em Universíadas duplicam face aos valores de 2014.
Os medalhados em Universíadas, que desde 2014, recebiam 5.000 euros (medalha de ouro), 2.000 euros (medalha de prata) e 1.000 euros (medalha de bronze), veem os prémios duplicados, com este aumento a ter efeitos retroativos já na Universíada de Taipé em 2017.
Os atletas de equipas coletivas medalhadas recebem o valor correspondente de uma fórmula que tem em conta o número de atletas por equipa, garantindo assim a justiça na atribuição destes prémios monetários.
Os aumentos registam-se em quase todas as categorias de competições internacionais mas o principal destaque vai para a equiparação dos valores entre medalhados olímpicos e paralímpicos.
No que toca à atribuição de prémios financeiros para medalhados em Universíadas, depois de passarem a estar abrangidos desde 2014, veem quatro anos depois os valores duplicar, valorizando assim a participação dos estudantes-atletas na maior competição multi-desportiva do mundo universitário.
Os treinadores dos atletas e/ou equipas medalhadas garantem também um prémio monetário, valorizando também o trabalho dos técnicos que diariamente trabalham com os estudantes-atletas.
Para o presidente da FADU, Daniel Monteiro, a duplicação dos prémios monetários para os medalhados em Universíadas, “é um reconhecimento da importância que a participação nas Universiadas tem hoje na organização desportiva do nosso país”, acrescentando que, “duplicar os prémios monetários para os atletas que atinjam lugares de pódios nestas competições é, também, um sinal que é dado quanto à importância de participação nestes eventos para atletas de alto rendimento, num estímulo para que conjuguem a carreira desportiva com a vida académica”.
Os primeiros prémios foram atribuídos aos medalhados na Universíada de Taipé, onde Portugal conquistou cinco medalhas: Francisco Belo e Diogo Ferreira (ouro), Rui Bragança (prata) e Marta Onofre e Nuno Borges (bronze).