II TA Futsal Feminino: 4 a caminho da Maia!
Vila Real recebeu, nos dias 11 e 12, o II Torneio de Apuramento de Futsal feminino, numa organização da Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. A AAC, o IPLeiria, a AAUM e a AAUE garantiram a passagem à Fase Final no próximo mês de abril, na Maia.
8 Equipas, divididas em 2 grupos, deslocaram-se até ao nordeste de Portugal em busca de pontos suficientes para assegurar um dos 4 primeiros lugares, que dariam acesso direto à Fase Final do Campeonato Nacional Universitário.
No final da fase de grupos, e somando os pontos conseguidos pelas equipas no I TA, Leiria e Coimbra já tinham garantido o apuramento para a Maia.
A jogar em casa, a grande desilusão da prova foi para a formação da AAUTAD, que depois de alcançar a meia-final, perdeu o jogo contra a equipa da Académica de Coimbra por 6-5, já nas grandes penalidades. Na disputa pelo 3º lugar, a AAUTAD voltou a perder, desta vez, frente ao Politécnico de Leiria, por uns expressivos 5-0.
Évora, por sua vez, não foi além de duas derrotas e um empate, contradizendo a boa exibição do I TA, do qual foi anfitriã. Ainda assim, a equipa de Évora beneficiou das derrotas da AAUTAD e conseguiu o lugar na fase final.
Já a AAUM, Campeão Nacional Universitária em título, depois de passar a fase de grupos, precisava de garantir, pelo menos, o 3º lugar no TA. As minhotas corresponderam às expetativas e asseguraram o 1º lugar da tabela, ao vencerem Leiria na meia-final, nas grandes penalidades, por 5-4, e a Académica de Coimbra na Final por 1-0.
Contas feitas, as 4 primeiras da geral, foram, respetivamente, a AAC, a AAUM, o IPLeiria e a AAUE, numa prova com grande emoção à mistura, na qual se disputaram não só o apuramento para a Fase Final, mas também o primeiro lugar da zona NCS.
“A nossa vontade é sempre vencer”
Ana Lúcia Correia, atleta do Instituto Politécnico de Leiria, acredita que a equipa vai “trabalhar para chegar ao pódio” do Campeonato Nacional Universitário.
“A nossa vontade é sempre vencer, em qualquer competição, seja TA ou CNU”, garante a jogadora leiriense.
Quanto questionada sobre as formações que podem ser um maior obstáculo para Leiria, Ana Lúcia relembra que “a AEISMAI e a AEFMH costumam ser equipas fortes, apesar de nem sempre terem classificações regulares, no entanto, como sempre, podem haver algumas surpresas”.
A atleta afirma também que “há sempre coisas para corrigir na equipa, principalmente porque é difícil juntar todas as jogadoras nos treinos”.
No que diz respeito às expetativas da organização das Fases Finais na Maia, Ana Lúcia assegura que o mais importante é haver “cumprimento de horários, boas infraestruturas e árbitros de qualidade”.