FADU integrou grupo parlamentar para a Integridade, Igualdade e Combate à Violência no Desporto
O presidente da FADU, Ricardo Nora, e o administrador, Francisco Garcia, integraram esta quarta-feira o grupo de trabalho ‘Integridade, Igualdade e Combate à Violência no Desporto’ da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no Parlamento. A intervenção passou por fazer referência a algumas das práticas implementadas pela FADU nos últimos anos e por perspetivar futuras ações para trabalhar as áreas que estiveram em análise.
De referir que, no que respeita à integridade, a FADU integra desde 2009 o Plano Nacional Antidopagem, tendo realizado mais de 260 controlos nas competições nacionais universitárias, aos quais se somam sessões formativas de antidoping, integradas nas formações para treinadores e dirigentes e também junto das seleções nacionais universitárias, ações promovidas pelo recém-criado Gabinete de Formação e Desporto para Todos. Em 2020 levou a cabo uma ação de formação sobre manipulação de resultados e matchfixing. Desde 2012 atribui o prémio Ética no Desporto Universitário, e integra o Plano Nacional de Ética no Desporto do Instituto Português do Desporto e Juventude, sendo parceira no concurso anual de investigação sobre ética desportiva. A FADU implementou ainda a aplicação do cartão branco nas suas competições. No que respeita ao combate à violência no desporto, foi referido o lançamento de campanhas de sensibilização, das quais a campanha ‘Não Leves a Violência na Desportiva’ é exemplo. Em questões de igualdade, o presidente da FADU referiu a preocupação que a FADU tem tido nos últimos anos em levar o desporto universitário a vários pontos do País, nomeadamente às ilhas, com o exemplo da participação histórica das equipas açorianas nos play-off da última edição das Fases Finais e, também, da preocupação em fazer aumentar os números da participação feminina nas competições universitárias.
Ricardo Nora aproveitou a ocasião para referir a evolução que a FADU tem tido desde 2005 relativamente aos números de participação – de um universo de quatro mil estudantes-atletas passou-se para os atuais mais de dez mil – e aos projetos desenvolvidos, evolução que, no seu entender, o financiamento estatal não acompanhou.