Mais de 150 jovens participaram no ‘Dia Paralímpico da UTAD’
O desporto não conhece fronteiras e disso foram testemunhos aqueles que ontem, em Vila Real, participaram no ‘Dia Paralímpico na UTAD’. Atletismo, basquetebol em cadeira de rodas, boccia, voleibol sentado, ténis em cadeira de rodas, judo e ténis de mesa foram as modalidades à disposição dos mais de 150 jovens que participaram nas atividades levadas a cabo na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
Esta foi a primeira iniciativa do ‘Dia Paralímpico no Ensino Superior português’ após a assinatura do protocolo de cooperação entre a Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) e o Comité Paralímpico de Portugal (CPP). Na sua intervenção, no colóquio que decorreu da parte da manhã, o presidente da FADU, Daniel Monteiro, referiu a ‘importância e o papel que o desporto tem na integração e inclusão de jovens’ e reforçou a ‘necessidade da igualdade de oportunidades e a força do Desporto no combate à discriminação’. Para Daniel Monteiro foi dado mais um importante passo para ‘mostrar que jovens com deficiência podem ser ativos e ter atividade física ou desportiva regular’.
Durante as suas intervenções no colóquio ‘Movimento Paralímpico’, o atleta paralímpico Mário Trindade, o treinador João Amaral Mendes e o presidente da Federação Portuguesa de Natação, António José Silva, partilharam experiências, realçando os bons exemplos e a importância de projetos que valorizem o desporto adaptado e o movimento paralímpico no País.
De referir que, em 2017, a FADU em parceria com o CPP avançou com um estudo junto das instituições de Ensino Superior para compreender a realidade quanto ao número e hábitos de jovens com necessidades educativas especiais. As conclusões contribuíram também para que o ‘Dia Paralímpico no Ensino Superior português’ se tornasse uma realidade, uma vez que a grande maioria dos jovens admitiram não ter hábitos de atividade física ou desportiva regulares, e manifestaram interesse em passar a ter.