Mundial Universitário de Floorball junta 400 atletas no Porto
“Organizar o 7.º Campeonato Mundial Universitário de Floorball é uma forma de dar relevância a uma modalidade pouco conhecida em Portugal”, mas também um meio de levar mais longe o nome da cidade do Porto e do País.
Quem o diz é Daniel Freitas, presidente da Comissão Organizativa deste campeonato, não estivesse prevista a participação de 400 estudantes-atletas, oriundos de 10 países diferentes. “A fasquia está elevada”, admite, na cerimónia de apresentação oficial do Campeonato, que aconteceu esta sexta-feira na Reitoria da Universidade do Porto.
Afinal, passaram-se apenas dois anos desde que o Porto recebeu o Campeonato Mundial Universitário de Voleibol de Praia (uma organização conjunta da UP, IPP e FAP) e arrecadou o prémio de melhor campeonato mundial universitário 2014, atribuído pela FISU. “Temos de fazer mais e melhor”, afirma.
O pró-reitor da Universidade do Porto para a Inovação Pedagógica e Desporto, Fernando Remião, acredita que “o Desporto Universitário deve estar ao serviço da formação de todos os estudantes” e, neste caso, “será uma forma de lhes dar a conhecer uma nova modalidade e outras realidades”. Quanto ao resultado desta iniciativa, não tem dúvidas: “Esta associação de esforços foi um sucesso no passado e será também no futuro”, garante.
Luís Alves, responsável pela Porto Lazer, expressou o contentamento da Câmara Municipal do Porto com esta organização e afirmou não ter dúvidas quanto ao sucesso deste evento, que diz ter “claramente a força dos números que estarão presentes”:
O representante da Câmara Municipal do Porto não deixou ainda de mencionar o “contributo positivo da Federação Académica do Porto para a vida da cidade”, quer a nível económico, social, cultural “e - aqui muito evidente – desportivo”.
Para o Presidente da FADU, Daniel Monteiro, esta será ainda uma forma de “contribuir para o desenvolvimento do desporto nacional” e o evento corresponderá, certamente, às expectativas. Expectativas essas corroboradas também pela FISU, já habituada ao habitual “sucesso que tem a organização de eventos internacionais no nosso país”. Em último caso, será, certamente, “uma sinergia positiva entre novas realidades, novas experiências, novas pessoas, diferentes países”, rematou.