FADU: O balanço de 2016
O final de um ano é sempre época de balanços e simultaneamente de programar objetivos para o ano seguinte. A Federação Académica do Desporto Universitário teve um ano de 2016 recheado de títulos e de medalhas, que coloca o patamar elevado para um 2017 que se prevê igualmente intenso.
Desde os títulos europeus em ténis, taekwondo e futebol até aos títulos mundiais em canoagem, para além de muitas outras medalhas nos Jogos Europeus Universitários e nos Campeonatos Mundiais Universitários, Portugal registou um 2016 de grande nível.
No balanço realizado aquando da Gala da FADU, Jorge Braz, selecionador nacional e selecionador nacional universitário de futsal, destacou todo “este paralelismo [que] parece-me cada vez mais importante funcionar com uma forte coordenação", salientando que “especialmente no futsal, o espaço universitário é um espaço de excelência para o desenvolvimento da modalidade e temos tido essa evidência, ainda agora no Mundial na Colômbia tivemos alguns jogadores que iniciaram o seu percurso aqui".
Emídio Guerreiro, deputado à Assembleia da República e um dos fundadores da FADU enquanto dirigente académico, destacou a “enorme evolução que o desporto universitário tem vindo a fazer” e que considera “um complemento fantástico ao desporto português", salientando ainda que é “importante a FADU sentir que vale a pena este trabalho".
Para o responsável político, “é importante avançar no caso das carreiras duais”, valorizando o caminho “positivo” que foi percorrido, onde o “exemplo português é um bom exemplo e nós temos que ajudar e facilitar", referindo-se à organização do desporto universitário nacional.
Para o presidente do Comité Olímpico de Portugal, José Manuel Constantino, é natural a “simbiose que existe entre o COP e o mundo universitário”, salientando o “número significativo de atletas que conseguem conciliar a carreira académica com a desportiva e isso é muito positivo".
Para o COP, o apoio à FADU é um “reconhecimento e um sinal à FADU que tem feito um excelente trabalho, para reconhecer esse mérito e dar uma palavra de estima e incentivo para que continue".
Já o presidente da Federação Académica do Desporto Universitário, Daniel Monteiro, considera que “foi uma época a vários níveis, extremamente positiva”, devido ao “número de praticantes sistematizado nos quadros competitivos”, bem como na “atividade informal promovida pelas associações académicas e de estudantes”.
Também a nível europeu, Daniel Monteiro destacou “a maior e melhor participação portuguesa nos Jogos Europeus Universitários, a maior prova multi-desportiva do desporto universitário europeu”, bem como as “dez medalhas em Campeonatos Mundiais Universitários, que vieram coroar um ano de ouro e de intensa atividade e de grande reconhecimento que o desporto universitário teve”.