Tiago Reis, Francisco Rocha e Mariana Campino foram eliminados nas competições de pares masculinos e pares mistos.
Francisco Rocha e Tiago Torres chegaram aos quartos de final da competição de pares masculinos, mas infelizmente foram eliminados pela dupla da casa Yu-Hsiou Hsu e Huang Tsung-Hao. Os tenistas lusos perderam por dois sets a zero, com parciais de 6-4 e 7-5 favoráveis à dupla chinesa.
Francisco Rocha comentou o jogo, que provou ser de elevado, contra um adversário difícil de contrariar: “Foi um jogo bem disputado, contra dois adversários muito bons e que são poderosos no jogo de rede. Foram dois sets em que tivemos as nossas oportunidades, mas infelizmente não conseguimos concretizar. Eles jogaram melhor os pontos importantes, e há que lhes dar mérito por isso. Agora temos de pensar em seguir em frente e melhorar.”
Na competição de pares mistos, a dupla constituída por Mariana Campino e mais uma vez, Francisco Rocha, não passou para além da segunda ronda depois de perder por dois sets a zero (parciais de 6-2 e 6-2) contra Yuquan Jin e Qianhui Tang.
O corredor agradeceu o apoio incansável do público português.
Depois de ter conseguido o primeiro lugar na semifinal, Nuno Pereira ficou fora dos medalhados no evento final da prova de corrida dos 1500 metros. O português completou a distância com um tempo de 3 minutos e 41.56 segundos, ficando a menos de um segundo dos lugares do pódio.
No fim da prova, o atleta Luso mencionou que não foi o resultado pretendido, mas que vai trabalhar para estar presente nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024.
“A verdade é que neste momento não estou na melhor forma, devido a uma lesão, e isso notou-se hoje. Acho que podia ter lutado pelos lugares do pódio, e estive numa boa posição para o fazer mas no fim não consegui dar mais. Resta-me descansar, recuperar da lesão e trabalhar para poder estar presente nos Jogos Olímpicos no próximo ano,” frisou Nuno Pereira.
O corredor português não esteve à altura dos adversários Robert Benoit (França - Medalha de Ouro), Oussama Cherrad (Argélia - Medalha de Prata) e Yervand Mkrtchyan (Arménia - Medalha de Bronze), mas ficou maravilhado com o apoio que tem sentido por parte do público português.
“Quero agradecer a todos os portugueses pelo apoio. Desde que cá cheguei tenho sentido muito apoio vindo de casa, de toda a gente que está em Portugal. Queria agradecer por tudo isso, e dizer que ainda não acabou porque ainda tenho um grande caminho para percorrer, e mais resultados para alcançar.”
Ainda esta Quinta-Feira, Mariana Machado, mantém a esperança portuguesa acesa nas corridas de fundo, depois de se ter qualificado para a final da prova de 5000 metros.
A corredora concluiu a semifinal em 5º lugar com um tempo de 17 minutos e 11.20 segundos, uma marca que a deixa satisfeita, e preparada para a final que vai disputar no próximo Sábado.
“Estou muito satisfeita por ter conseguido o meu lugar na final. Tentei poupar-me ao máximo e controlar o meu esforço, e agora vou com tudo para a final,” disse a atleta lusa.
O atleta Luso bateu os recordes nacional e FISU na prova de corrida de 400 metros planos
Ao sétimo dia dos FISU World University Games, em Chengdu, China, surgiu o primeiro ouro para a FADU, responsável pela missão portuguesa.
Depois de se ter qualificado em primeiro lugar na semifinal, João Coelho repetiu o feito na final de corrida dos 400m , desta vez com direito a medalha.
Com um tempo de 44,79, o atleta português bateu o recorde absoluto nacional e o recorde da história dos Jogos Mundiais Universitários, um resultado que encheu o coração de João Coelho.
“Tudo isto foi incrível. Eu queria muito correr abaixo de 45 segundos, e fazê-lo nos meus primeiros jogos olímpicos deixa-me mesmo muito feliz. O estádio estava completamente cheio, e isso ainda me deixou mais orgulhoso.”
O Australiano Reece Holder, e o romeno Mihai-Sorin Dringo, juntaram-se no pódio ao lado do campeão português, conquistando as medalhas de prata e bronze, respetivamente.
Portugal venceu a seleção nacional universitária de Hong Kong por 3-0 e segue para as rondas a eliminar.
A Seleção Nacional Universitária masculina de voleibol saiu vitoriosa do embate frente a Hong Kong por 3-0 (25 - 22/ 29 - 27 / 25 - 19) e garante a passagem aos quartos-de-final, onde vai defrontar a China. Com este triunfo, Portugal ficou em segundo lugar do grupo, atrás da Polónia.
A saber que dependia apenas de si para chegar à próxima fase, a SNU impôs-se a Hong Kong por três sets sem resposta. O próximo adversário é a anfitriã China, que venceu os três jogos do seu grupo e ainda não cedeu nenhum set nesta competição.
Em singulares, o tenista português venceu Chen-jui Ho, de Taipé, por 2-0 rumo aos quartos-de-final. Na vertente de pares mistos, a dupla Mariana Campino/Francisco Rocha triunfou por 2-0 e avança para a segunda ronda.
Depois da jornada dupla de ontem, Francisco Rocha regressou aos courts e manteve o ímpeto vitorioso. Em singulares, o tenista português continua sem ceder qualquer set e venceu o adversário de Taipé, Chen-jui Ho, por 2-0 (7-6/6-3) rumo aos quartos-de-final, num encontro que durou mais de duas horas (2h02).
À tarde, juntamente com Mariana Campino, deram mais uma vitória para Portugal. Frente à dupla Edward Birungi/Patience Athieno do Uganda, os portugueses não deram quaisquer hipóteses e venceram por 2 sets a 0 (6-0/6-1). Com esta vitória, avançam para a segunda ronda da competição.
João Coelho, na disciplina de 400m, venceu a sua série com a marca 46,60 segundos e garantiu o acesso à final, que se disputa amanhã.
02 de agosto de 2023 - João Coelho está na final dos 400m nos FISU World University Games. O atleta português venceu a sua série e garantiu a qualificação com a marca de 46,60 segundos.
“Estou contente. Planeei isto desta maneira. Não esperava tanta facilidade para passar à final com esta corrida, mas estou a manter-me, o que é bom. Amanhã é um novo dia e espero bater o meu recorde pessoal”, confessou João Coelho depois da prova.
Sobre a final de amanhã, o atleta não esconde a ambição de subir ao pódio: “Estou a trabalhar para isso e espero conseguir uma medalha. Se não chegar ao ouro, conquistar uma medalha era ótimo!”
Ao correr a distância em 46,60 segundos, João Lopes fixou igualmente um novo recorde português na competição e pode amanhã melhorar novamente essa melhor marca.
Nadadoras portuguesas vão disputar medalhas nos eventos de 100 metros costas e 1500 metros livres, respetivamente.
Camila Rebelo e Tamila Holub são candidatas a conquistar mais duas medalhas para a missão portuguesa nas Universíadas 2023, depois de se terem qualificado para os eventos finais das respectivas provas de natação.
Camila Rebelo conquistou, esta Quarta-Feira, a medalha de prata na prova de 200m costas, e vai agora competir na final de 100m costas depois de conseguir o primeiro lugar na semifinal com um tempo de 1 minuto e 1.09 segundos.
Tamila Holub vai competir na final dos 1500m livres depois de alcançar o segundo lugar na semifinal com um tempo de 16 minutos e 35.66 segundos, uma marca que dá à atleta o novo recorde nacional universitário. A nadadora lusa foi apenas superada pela chinesa Bingjie Li (Tempo de 16:32.39), mas mostrou muita felicidade por ter obtido a qualificação para a final.
“Estou muito feliz por me ter apurado para a final. Penso que controlei muito bem o meu esforço e isso foi muito positivo e deu-me mais confiança. Ter batido o recorde nacional universitário é um feito muito importante para mim, até porque é a primeira vez que se nada esta distância nos Jogos Mundiais Universitários. Estou muito orgulhosa e espero conseguir fazer ainda melhor nas provas que me faltam,” fisou Tamila.
A Bi-Campeã universitária de 21 anos, Marta Carnide, foi eliminada esta quiinta feira da competição de esgrima dos FISU World University Games. A Lusa foi derrotada pela atleta do Japão, Reina Iwamoto, por 15-7, terminando assim a sua campanha nestes jogos na 17ª posição.
Conselho do desporto académico português discutiu diversas temáticas durante o encontro com Leonz Eder
A delegação nacional da Federação Académica do Desporto Universitário reuniu com Leonz Eder, Presidente da Federação Internacional do Desporto Universitário, esta Quinta-Feira, num encontro que visou debater a atualidade do desporto académico internacional.
Foram discutidas várias temáticas, entre as quais a continuidade na cooperação para com a FISU na organização de eventos internacionais no nosso país, bem como a importância de receber os mesmos, valorizando, cada vez mais, o desporto universitário em Portugal.
O Presidente da FADU, Ricardo Nora, esteve presente na sessão, e explicou a importância da conversa entre as duas partes: “Este encontro serviu para aproximar as duas instituições e aprofundar o projeto do desporto universitário a nível internacional e em Portugal. Foram abordadas possíveis candidaturas da FADU a eventos da FISU, sejam eles de competição ou relacionados com a educação. A FADU expressou também o seu apoio a uma recandidatura do atual Presidente da FISU para as eleições que irão decorrer em Novembro deste ano.”
No final, o chefe da missão portuguesa, Pedro Cary, presenteou Leonz Eder com uma lembrança (ver imagem abaixo) num gesto de união entre a comissão nacional e o orgão internacional do desporto universitário.
Os dois lançadores portugueses conseguiram apurar-se para a final e duplicam a hipótese de Portugal chegar às medalhas.
Décio Andrade e Rúben Antunes vão marcar presença na final de lançamento do martelo, que se disputa sexta-feira, e lutar pelas tão desejadas medalhas. Com uma qualificação bastante disputada, os atletas portugueses já melhoraram as suas marcas pessoais este ano e estão num bom momento.
Décio Andrade foi o primeiro a entrar em prova, no grupo A de qualificação, e começou logo com um lançamento acima dos 70 metros (70,14 metros), que o colocou entre os três melhores lançamentos. Até final da qualificação, o atleta não conseguiu melhorar a marca e acabou a ronda com o quarto melhor lançamento do grupo, quinto da geral.
Por sua vez, Rúben Antunes lançou 68,34 metros e chega à final com a nona melhor marca. “Foi uma prova com alguns aspetos positivos e outros menos positivos. O importante está feito, que era passar à final. Agora é manter o foco e continuar a minha preparação para atingir melhores resultados e uma melhor classificação na final”, garantiu o lançador Rúben Antunes.
A nadadora portuguesa Camila Rebelo conquistou a medalha de prata nos 200m costas, segunda medalha para Portugal nos FISU World University Games 2023. Gabriel Lopes qualificou-se para a final nos 200m estilos com o melhor tempo das meias-finais.
Camila Rebelo garantiu a primeira medalha na natação e segunda medalha de prata nestes Jogos Mundiais Universitários para Portugal, depois da atleta Eliana Bandeira, ter também conquistado a prata no lançamento do peso. A nadadora portuguesa foi a segunda mais rápida nos 200m costas com o tempo de 2:10:47.
Esta foi uma prova de recordes para Camila Rebelo, que se tornou a primeira nadadora portuguesa a subir a um pódio mundial. No histórico da competição, a FADU - Federação Académica do Desporto Universitário, que organiza a participação no evento, contava apenas duas medalhas na natação, ambas pertencentes a Alexandre Yokochi (ouro nos 200m bruços, em 1987, e prata em 1985).
Depois de fazer o segundo melhor tempo da meia-final e pulverizar a melhor marca portuguesa em Jogos Mundiais Universitários, a nadadora, que chegou a Chengdu já com os mínimos para os Jogos Olímpicos Paris 2024 garantidos, apenas ficou atrás da favorita, a chinesa Yaxin Liu (2:08:18). A fechar o pódio ficou a nadadora húngara, Eszter Szabo-Feltothy (2:10:77).
Antes, Gabriel Lopes entrou na piscina para assegurar um lugar na final, onde vai lutar pelas medalhas nos 200m estilos. O nadador olímpico fez o melhor tempo das meias-finais com 2:00:69, a melhor marca portuguesa em provas internacionais universitárias, melhorando o anterior recorde, que já lhe pertencia desde 2017. A final dos 200m estilos disputa-se amanhã.
Menos sorte para Tiago Costa. O nadador português fez o sexto melhor tempo da sua série e falhou o acesso às meias-finais nos 200m livres.
No final da prova, Tiago Costa revelou o seu estado de espírito e a vontade de dar resposta já na próxima competição: “Estou desiludido comigo mesmo, não foi uma boa prova. O meu recorde pessoal dava uma entrada para a meia-final como terceiro melhor tempo. Portanto, não representa o que trabalhei e o que valho. O desporto é mesmo assim, não foi o meu dia. Agora é seguir daqui para a frente. Continuo a sentir-me bem e começa já o foco nos 100m, daqui a dois dias. Vou descansar, manter a cabeça limpa e seguir em frente.”
A lançadora conseguiu a excelente marca de 17,47m e apurou-se para a final com o segundo melhor lançamento da qualificação. João Coelho, na disciplina de 400m, bateu igualmente o recorde português com a marca de 46,83 segundos e vai disputar as meias-finais.
Ao quinto dia dos FISU World University Games, Eliana Bandeira garante a primeira final para a missão portuguesa. Com um lançamento de 17,47m, a estudante-atleta bateu o recorde português do lançamento de peso em Jogos Mundiais Universitários e conseguiu a segunda melhor marca da qualificação. A final disputa-se hoje.
Nos 400m, João Coelho correu a distância em 46,83 segundos e fixou igualmente um novo recorde português na competição. Com este tempo, o atleta fez o melhor tempo da sua série e apurou-se para as meias-finais, que se disputam amanhã.