Tertúlia relembra passado e projeta futuro


Um maior investimento das Instituições de Ensino Superior (IES) nos serviços dedicados ao desporto universitário e a consciencialização do sistema desportivo nacional das oportunidades que podem surgir das sinergias com o desporto universitário, são dois dos grandes futuros desafios projetados por atuais e antigos dirigentes da Federação Académica do Desporto Universitário (FADU) durante a tertúlia “Enquadramento Histórico do Desporto Universitário em Portugal”, que decorreu no passado dia 7 de março, em Aveiro.
Os antigos presidentes Rui Fonseca (presidente da Comissão Instaladora 1990-1991), Pedro Dias (presidente 1993-1995) e Filipe Santos (presidente 1997-1999), moderados por Duarte Lopes (antigo Diretor-Técnico e Secretário-Geral da FADU e Chefe de Missão Universíadas 2009 e 2011), recordaram a história da FADU que é marcada por grandes ambições e sucessivas conquistas de reconhecimento no contexto nacional e internacional, e traçaram-lhe vários desafios para os próximos anos.

A FADU surgiu na aspiração das estruturas estudantis de romper com os modelos assentes na então Federação Portuguesa de Desporto Universitário (FPDU) e nas estruturas regionais, como os Centros Desportivos Universitários do Porto e de Lisboa. O movimento associativo nacional estava a ganhar cada vez mais força e os seus dirigentes não viram abertura por parte da FPDU em integrar estudantes na sua estrutura. Este movimento associativo acabou por localmente, no Porto, Lisboa, Coimbra, Covilhã, chamar a si a responsabilidade de representação local do desporto universitário e posteriormente a nível da nova estrutura nacional.

Nasceu então a 2 de março de 1990, sob a vontade de dez associações académicas das universidades públicas que, segundo Rui Fonseca, “reuniam um conjunto de fatores positivos, nomeadamente não serem políticos, mas gostarem sobretudo de desporto e a amizade”. Houve também uma conjugação de interesse com outras entidades, como as federações desportivas nacionais.

A criação da federação contou com um apoio e acompanhamento crucial do Estado, em particular do então Ministro da Educação, Roberto Carneiro, e do Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Lynce, e também do Comité Olímpico de Portugal (COP).



25 anos de crescente reconhecimento nacional e internacional


A FADU é uma federação jovem, composta por jovens dirigentes que se renovam com o cessar dos mandatos. No entanto, a instituição conseguiu atingir uma maturidade exemplar e conquistou o seu lugar na participação desportiva internacional e na discussão do desporto, do ensino superior e de outros temas relacionados com a juventude.

Logo em 1993, tornou-se membro da Federação Internacional de Desporto Universitário (FISU) e do COP, tornou-se também membro da Confederação do Desporto de Portugal, em 1994, e é membro fundador (1999) da Associação Europeia de Desporto Universitário (EUSA), onde é desde o primeiro momento ativo participante e organizador, prova disso foi a atribuição, em 2001, de um dos dois primeiros Campeonatos Europeus Universitários, o de Basquetebol, que teve lugar em Aveiro. Em 1995, adquiriu o estatuto de utilidade pública desportiva.

Desde cedo a FADU fez-se notar no panorama desportivo e logo em 1991 participou nas Universíadas em Sheffield, e em 1992 constituiu a seleção de futsal para participação no Mundial Universitário (CMU), tendo esta modalidade sido escolhida porque era a que já denotava alguma organização dentro das academias. Desde aí, Portugal participou em todas as Universíadas de Verão e em todos os CMU de Futsal.



Um futuro de sinergias

Com a experiência, a FADU apercebe-se das inúmeras questões que ainda se encontram por solucionar para alcançar um modelo ideal da prática do desporto universitário. A presidente da federação, Filipa Godinho, foi desafiada a encontrar três desafios desta instituição. A dirigente considera que é “importante criar igualdade de oportunidades na participação no desporto universitário tanto em IES com oferta desportiva, como nas sem oferta desportiva. Sem dúvida tem de haver maior investimento das IES, nomeadamente na criação de serviços desportivos”, defende.

Urge ainda alargar o reconhecimento da prática desportiva que é feita internamente para o universo do desporto universitário e, acima de tudo, criar sinergias com as restantes federações desportivas que devem ver neste envolvimento uma oportunidade para as suas atividades.

No entanto, Rui Fonseca considera que “para enfrentar os desafios o mais importante é ter qualidades e sobretudo atitude, tal como há 25 anos, continuarem a ser assertivos e resilientes”.

O evento, organizado no âmbito das comemorações dos 25 anos da FADU, foi antecedido por um almoço e reuniu mais de 30 participantes, entre antigos dirigentes da FADU, a presidente da FADU e membros da atual direção e órgãos sociais, dirigentes associativos de diversas associações académicas e estruturas estudantis. Novas tertúlias e outras iniciativas vão decorrer ao longo do ano, culminando na anual Gala do Desporto.
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