EUSA Awards 2013: O olhar de protagonistas orgulhosos

Portugal recebeu, na semana passada, a notícia de que conquistara o prémio de Federação Mais Ativa da Europa pela FADU e de Melhor Universidade do Desporto Universidade pela Universidade do Minho. Os títulos, atribuídos pela Associação Europeia do Desporto Universitário (EUSA), deixaram orgulhosos os protagonistas das duas instituições.
Para Filipa Godinho, agora Presidente da FADU, “este é o culminar de um trabalho que já tem vindo a ser construído por todos aqueles que se envolveram e envolvem nas estruturas da FADU, que deram e dão o seu contributo e que, acima de tudo, acreditam que com pouco conseguimos fazer muito”.

A responsável da Federação acredita que a FADU “tem conseguido ter os clubes e equipas motivados para levar o nome de Portugal pela Europa fora” e não esquece o reconhecimento que tem sido dado a Portugal “ao nível das organizações” que recebe.

Filipa Godinho considera também que “o trabalho conjunto com os clubes é essencial para continuar a ter uma posição forte na Europa, mantendo a defesa dos interesses dos estudantes-atletas e proporcionando organizações de excelência que têm marcado a diferença”.

“Encontramos no desporto universitário um ambiente descontraído e acolhedor que acaba por fazer a diferença e torna estas competições tão especiais e tão únicas para aqueles que se envolvem”, acrescentou a Presidente.

No que diz respeito aos EUSA Games 2014, que terão lugar em Roterdão, na Holanda, Filipa garante que será uma competição que, em comparação com 2012, em Córdoba, Espanha, “vai exigir, da parte da FADU, um maior apoio e suporte ao nível logístico e uma maior e mais prévia preparação que garantam a participação e o bom desempenho dos atletas”.


Filipa Godinho, Presidente da FADU


Bruno Barracosa, Presidente da FADU entre 2010 e 2013, sente-se “orgulhoso” pela conquista deste prémio e relembra que “numa Europa ainda assimétrica, em que nos debatemos num ranking com países com contextos culturais diferentes em termos desportivos e com recursos estruturais, humanos e financeiros completamente díspares, atingir este resultado é, sobretudo, um reconhecimento do esforço, empenho e mérito dos Desporto Universitário português”.

Quanto ao futuro, o agora Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FADU, afirma que “a grande prioridade deve centrar-se na atividade nacional, na massificação da prática desportiva e na criação de modelos competitivos sustentáveis e apelativos”.

No entanto, “a verdade é que os resultados internacionais dão visibilidade e reconhecimento a uma realidade muitas vezes menosprezada: o Desporto Universitário Português existe, tem resultados e é uma aposta de sucesso de muitas instituições de Ensino Superior e estruturas académicas e estudantis”, concluiu Bruno Barracosa.


Bruno Barracosa - Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FADU


Já Fernando Parente, único membro português do Comité Executivo da EUSA, não tem dúvidas de que “o Desporto Universitário Português tem mais prestígio fora do país que propriamente cá dentro. Fora do país somos vistos como gente jovem e dinâmica a organizar eventos internacionais com elevados níveis de desempenho, com uma participação desportiva internacional forte e organizada, e com resultados de elevado mérito”.

“A mensagem ou imagem que hoje ainda passa, muitas vezes, promovida por pessoas com responsabilidades no âmbito do desenvolvimento desportivo, educativo e político, é a de que o Desporto Universitário não existe”, criticou Fernando Parente.

Ainda assim, Parente acredita que “com o aparecimento das chamadas universidades novas, com novas estruturas associativas no Porto e em Lisboa e com a constituição da FADU, a imagem do Desporto Universitário está a mudar, não à velocidade desejada, mas no sentido correto e de maneira a que este setor seja reconhecido como um parceiro importante no desenvolvimento desportivo que se quer para o país”.

Para o membro da EUSA, é possível “manter uma presença forte nas competições internacionais, se todos percebermos que quando uma equipa universitária estiver fora do país, é reconhecida como uma equipa de Portugal, logo, temos que nos esforçar por melhorar cá dentro e ajudar a que o sistema desportivo se transforme”.

“Só com um entendimento nacional sobre o papel de cada um dos agentes, poderemos ter, no futuro, um excelente desporto escolar, universitário e federado e garantir resultados de nível internacional em todos os planos”, rematou Fernando Parente.


Fernando Parente - Membro do Comité Executivo da EUSA


De relembrar ainda que Portugal foi o 4º país com maior número de participantes nos Campeonatos Europeus Universitários (CEU) – 346 - suplantado pelos gigantes europeus Alemanha (429), França (393) e Rússia (350). No entanto, no rácio de participantes face ao total da população, Portugal é o 3º, atrás de pequenos países do Chipre e de Montenegro.

Na história da EUSA, o nosso país é ainda o 2º com maior número de organizações de Europeus Universitários e encontra-se na 5ª posição na tabela das Federações com mais sucesso, título conquistado pela França.
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