À conversa com… Paulo Figueira

Paulo Figueira é o novo Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FADU. O estudante alentejano formou-se na Universidade de Évora em História e Arqueologia, tendo, em 2010, ingressado no Mestrado em Estudos Históricos Europeus.
Conhecido pela sua descontração, empenho e boa disposição, Paulo Figueira foi Presidente do Núcleo de Estudantes de História, e Presidente da Associação Académica da Universidade de Évora, entre 2012 e 2014.
Aos 19 anos, começou a envolver-se mais a sério no associativismo com a participação na Associação Quarta Dimensão, em Évora, e, mais tarde, colaborou na fundação Associação Évora Jovem.
Agora, aos 31 anos de idade, Paulo Figueira abraça um novo desafio, assumindo um papel importante no desenvolvimento do Desporto Universitário em Portugal.


Agora enquanto Presidente da MAG, qual a tua motivação para assumir este papel e a qual a exigência que este pressupõe?

A minha motivação, seja em que função for, é sempre dar o meu melhor para poder ajudar o máximo possível. Não escondo, no entanto, que, com o aumentar de responsabilidades, também é intrínseco o aumento da motivação, porque sabemos que as pessoas vão esperar ainda mais de nós. A exigência, neste caso, é a nível de tempo, porque o rigor continua a ser o máximo, tal como era até aqui.

Na tua opinião, como está o Desporto Universitário em Portugal?

Considero que o Desporto em Universitário em Portugal tem evoluído muito nos últimos anos, com um despertar por parte das Instituições do Ensino Superior e suas estruturas para esta temática. Prova disso são os resultados internacionais que o Desporto Universitário Português tem alcançado.
No entanto, há ainda um trabalho muito grande a fazer para que as condições da prática desportiva sejam as mais equitativas possíveis entre os estudantes das várias IES. Existe uma discrepância muito grande que é preciso diminuir, não só a nível de instalações desportivas, como também de reconhecimento por parte das Instituições. Ainda assim, os resultados obtidos a nível internacional, o reconhecimento da FADU como Federação mais ativa da EUSA demonstram que estamos num bom caminho.
Eventualmente, será altura do Estado tomar como exemplo o Desporto Universitário e reformar toda esta temática em Portugal dando maior enfase ao Desporto Escolar.

Qual o papel da MAG na evolução e promoção da FADU e do Desporto Universitário?

A Mesa irá certamente desempenhar bem a sua função, não só perante os associados, como também naquilo que os outros órgãos da FADU considerem pertinentes. Estaremos sempre disponíveis para ajudar, não só no cumprimento dos nossos deveres e direitos estatutários, como noutras coisas que se considerem relevantes.

Há vários anos ligado ao associativismo, que impacto esse facto tem/teve na tua vida pessoal e profissional?

Sinceramente, hoje já não consigo imaginar a minha vida sem o associativismo. Acho que nos dá bastantes competências a nível do trabalho de equipa, na capacidade para resolução de problemas, na criação de redes e até outras menos óbvias como falar em público.
Na minha vida pessoal o impacto foi tremendo, porque adquiri e melhorei estas capacidades, mas também pelos amigos que fiz graças ao associativismo. Quero realçar, no entanto, que ainda existe uma visão integrada nalguns campos da sociedade de que passar pelo associativismo é perder tempo que deveria ser gasto a estudar. É uma visão retrógrada com a qual não concordo, mas que ainda existe.

Estás envolvido há já bastante tempo com a AAUE e a Universidade de Évora. Consideras que tem havido um esforço cada vez maior na participação de instituições menos centrais no DU? E como é que essa dinamização se reflete no envolvimento dos estudantes e da cidade com os clubes/IES?

Julgo que sim, sendo a própria Universidade de Évora e a AAUE o grande exemplo disso. Felizmente a Academia Eborense despertou para esta temática e os resultados estão à vista, com a AAUE e alcançar resultados relevantes a nível nacional, tendo mesmo recebido este ano os CNU Individuais. No entanto, reforço que as condições para a prática desportiva são muito discrepantes, notando-se ainda mais essa discrepância entre Instituições do Interior em comparação com as situadas nos grandes centros Urbanos.
Em relação ao reflexo nos estudantes e na cidade, penso que esse é extremamente positivo. Há uma consciencialização cada vez maior de que o Desporto Universitário é muito competitivo. Não raras vezes, temos atletas campeões nacionais que também são campeões nacionais universitários na sua modalidade. Isto permite que atletas que competem em divisões inferiores, defrontem os melhores atletas nacionais, permitindo-lhes crescer. Clubes e atletas estão cada vez mais despertos para esta realidade aumentando a simbiose entre IES, Atletas e Clubes. A competição do Desporto Universitário é cada vez mais olhada pelo clube como algo muito positivo para o seu atleta e da qual o clube poderá beneficiar.
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